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  • Foto do escritorLuiz Carlos da Silva

Liderança e o falso dilema entre vida e economia.


Agora estamos, novamente, sob um turbilhão de mensagens, imagens que documentam, a todo instante , as mortes em decorrência do Covid-19. Porém acredito que nossa reação mudou. Por quê?

Neste momento o mal, o risco, a morte, também nos abraça. Está perto, muito perto. Estamos diante de um perigo, invisível, veloz e implacável. Há muitos anos que a sociedade não vivia uma crise para a qual ela não conhece um remédio, uma solução. Não sabe exatamente como começou e nem como terminará.

Nossa reação está mudando, ainda muito de uma forma egoísta, mas se esta crise se mantiver por mais alguns dias, acredito que recuperaremos nossa sensibilidade à dor do outro e deveremos nos transformarmos em pessoas mais solidárias. Com valores edificantes.

O pânico está se instalando, nos sentimos desamparados. A ansiedade, o medo estão dominando nossas emoções. Temos a frente um “futuro incerto”, da nossa vida aos nossos negócios.

Temos a oportunidade de exercer e cobrar uma liderança capaz de lidar com a imprevisibilidade deste surto de escala e velocidade avassaladora.

O grau de desorientação , de desamparo e de medo , demanda uma liderança especial, diferente do que temos visto dos nossos políticos.

Nossos políticos preocupam-se exclusivamente com o impacto das suas ações nas próximas eleições. Criam um falso dilema, sobre vida e morte. Para muitos, inclusive para o nosso presidente, salvar vidas conflita com a recuperação da economia. Seu egoísmo, narcisismo, não o deixa ver que se trata de um falso dilema. Só com vidas sã e salvas teremos a recuperação da atividade econômica. A retração da economia, neste momento é um investimento, um investimento em vidas.

Necessitamos de uma liderança que:

1. Valorize a vida, que tenha a pulsão de vida como primeira prioridade.

Nossos políticos estão voltados para seus interesses particulares e políticos. Precisamos de líderes que façam uma diferença edificante e positiva nas nossas vidas A segurança, a união, a solidariedade, a criatividade e a empatia devem estar em primeiro lugar. Precisamos de líderes que além de se preocupar com seu bem-estar, devem estar conectados com as necessidades físicas, econômicas e emocionais das pessoas.

2. Que saiba organizar os recursos disponíveis no sentido da vida , da segurança e de forma justa. Os mais necessitados devem ser prioridades. Equipes devem ser formadas, com objetivos, estratégias e ações definidos. Neste momento a Liderança não é única, deve ser flutuante. Deve liderar o grupo aquele que é mais competente em relação à demanda e aos objetivos a serem alcançados. A liderança não deve ser disposta em função da hierarquia.

3. O líder deve informar a situação enfrentada e o horizonte de conquistas. Deve ter a capacidade da criar a visão de futuro. As pessoas têm que sentir que há uma luz no fim do túnel e que não estarão sozinhas na jornada pelo vale da morte. A calma, a verdade, a sinceridade e otimismo devem ser valorizados e compartilhados.

4. Aquele que está exercendo a liderança em uma equipe, deve conter seu ímpeto para tomar decisões. Num cenário como o atual, sob uma crise nunca vivida, sem termos respostas prontas, as decisões devem ser tomadas após momentos de reflexão. Lidar com a imensa incerteza e com o imprevisto implica uma sensação de risco ao tomar decisões. É o momento de rever as ideias, repensar, discutir e depois agir. Estar aberto para sugestões, é crucial para a liderança efetiva.

5. Trabalhe com cenários. Como a situação é inédita, projete cenários pessimista e realista, baseados em dados, em inteligência.

6. A segurança das pessoas deve ser a prioridade. Lembre-se não há dilema entre vida e negócios. Nesta crise a prioridade é a vida, os negócios serão apenas consequências.

Estamos assistindo às brigas políticas que resultarão no abandono da população. Isto pode também estar ocorrendo na sua casa ou organização. O cenário de morte e risco ativou nossas memórias de desamparo e de abandono. O líder pode recuperar a sensação de acolhimento e proteção.

Solidariedade humana irrestrita deve ser o valor a ser restabelecido.

O verdadeiro líder já percebeu que não há futuro de negócio e de economia ao enfrentar este vírus sem colocar, em primeiro lugar, a segurança das pessoas!


Importante:

Talvez você , como líder, esteja inseguro e ansioso, pois, enfrentamos uma crise global que nos afeta diretamente, além de afetar o coletivo .Neste momento, conversar com um Psicólogo, com experiência, também, em negócios, pode ajuda-lo.

A terapia além de promover o auto conhecimento, também , o ajudará a desenvolver novas ideias e caminhos para lidar melhor com suas emoções .

Entre em contato, clique no link: www.lcspsicologia.com.br.

Agende sua consulta na LCS Psicologia

11 96862-0525 (Whatsapp)

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